Avaliação dos Aspectos Rlacionados à Memória e a Dor Músculo Esqueléticas em Sequelas Neurológicas Pós-Covid

Resumo

A pandemia de COVID-19, originada pelo SARS-CoV-2, impactou profundamente a saúde global, influenciando tanto o bem-estar físico quanto o mental dos infectados. Além dos sintomas respiratórios, a infecção pode gerar manifestações neurológicas e musculoesqueléticas persistentes. A invasão do sistema nervoso central pelo vírus, por diferentes meios, desencadeia inflamações que prejudicam a cognição e a memória. Pacientes relatam sequelas como "névoa cerebral", comprometimento da memória e fadiga, mesmo após a fase aguda. No aspecto musculoesquelético, mialgia, fadiga e dor nas costas são comuns, sugerindo invasão direta do vírus nos músculos, juntamente com citocinas inflamatórias e efeitos de tratamentos. A síndrome pós-COVID-19 persiste por mais de 12 semanas, enquanto a síndrome longa do COVID-19 é caracterizada por fadiga, problemas de memória e falta de ar por mais de 6 semanas. Vários fatores causam tais problemas neurológicos e musculoesqueléticos, sendo assim, é suma importância para os profissionais de saúde pesquisar a amplitude de fatores que podem contribuir para a dor e para as alterações cognitivas pós-covid, sabendo-se das influências que ela exerce na vida do indivíduo e das pessoas as quais se relaciona. Tendo em vista que a dor crônica causa sofrimento em diversas áreas da vida.