Sintaxe da qualidade e subordinação da quantidade na medida em psicologia

Abstract

Duas suposições subjacentes orientam este artigo. Primeira, a psicologia social deixa de ser psicologia na medida em que perde de vista o indivíduo; ao não identificar a contribuição individual para que uma estatística seja o que ela é naquele momento, com aquela amostra, deixamos a psicologia e caminhos para, digamos, a indivíduo específico ser destacato, naquele contexto, como figura. Essa orientação procura subordinar a simples quantidade à sintaxe da qualidade, fundamentando-se no conceito de mensuração apresentado na Ciência da Lógica de Hegel; a medida como a quantidade qualificada. Variância e desvio padrão reexpressados por relações de potência conduzem ao todo dinâmico cuja médio, decorrente de oposições contraditórias e não-contraditórias, é a correlação. Se organizados em série temporal, de cada par de dados em movimento emerge porta lógica que determina, qualitativamente, cada correlação.