Hesitação à vacina de Covid-19 para crianças no Brasil

Autores

  • Luís Antônio Monteiro Campos Universidade Católica de Petrópolis
  • Claudio Manoel Luiz de Santana Universidade Católica de Petrópolis
  • Cristiane Moreira da Silva Universidade Católica de Petrópolis
  • Felipe Xavier de Moraes Universidade Católica de Petrópolis
  • Luiz Fabio Domingos Universidade Católica de Petrópolis
  • Diogo Bonioli Alves Pereira Universidade Federal do Rio de Janeiro
  • Kelly Dayanne Oliveira Silva Universidade Federal de Sergipe
  • Raphaella Schiassi Hernandes Universidade Federal de Sergipe
  • Scheila Farias de Paiva Universidade Federal de Sergipe
  • José Carlos Tavares da Silva Instituto TCC Assist
  • Ana Lucia Teixeira Hirschle Universidade Salgado de Oliveira
  • Gisele Cristina Resende Universidade Federal do Amazonas
  • Marck de Souza Torres Universidade Federal do Amazonas

Resumo

Na atualidade uma das estratégias mais eficazes no combate da Covid 19 é a vacinação. Com um número expressivo de vacinados no Brasil, especialistas e a ANVISA apresentam como plano de vacinação nacional, o uso de imunizantes ao público infantil, o que tem causado uma certa estranheza e hesitação por parte dos responsáveis e tem dividido opiniões entre a população na totalidade.  Sabe-se que muitas opiniões são decorrentes de posicionamentos políticos e ideológicos e que se colocam a favor ou contra à vacinação. Alguns grupos apresentam argumentos que defendem a vacinação imediata das crianças e outro que sustenta possíveis prejuízos na saúde podendo acarretar consequências psicológicas e físicas, além de julgar desnecessárias. Em geral, esse público contrário à vacina apresenta sintomas fracos ou inexistentes quando contaminado pelo vírus. Este trabalho busca responder a seguinte questão: o que os pais e responsáveis pensam acerca da vacinação de crianças? E tem como objetivo analisar a vacinação das crianças, percebendo riscos ou benefícios, que podem gerar diante das diversas reações surgidas questionamentos quanto a utilização ou não da vacina. A pesquisa contou com 293 participantes, de ambos os sexos (M=36,5% e F=63,5%), com idade média de 38 anos, distribuídos em 17 estados brasileiros. Após análise estatística constatou-se que o gênero e a diminuição da percepção dos riscos são as variáveis que possuem efeito de diferenciação na hesitação e predisposição para vacinação das crianças. Ao contrário, residir com filhos menores e a escolaridade não apresentaram influências significativas para a vacinação infantil contra o COVID-19.

Palavra-chave: Pandemia; Vacina; Crianças; Imunização; Hesitação

Publicado

2022-10-21

Como Citar

Campos, L. A. M., Manoel Luiz de Santana, C., Moreira da Silva, C., Xavier de Moraes, F., Fabio Domingos, L., Bonioli Alves Pereira, D., Dayanne Oliveira Silva, K., Schiassi Hernandes, R., Farias de Paiva, S., Tavares da Silva, J. C., Teixeira Hirschle, A. L., Cristina Resende, G., & de Souza Torres, M. (2022). Hesitação à vacina de Covid-19 para crianças no Brasil. Cadernos De Psicologia, 13. Recuperado de https://cadernosdepsicologia.org.br/index.php/cadernos/article/view/145

Edição

Seção

Edição Especial - COVID-19

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